VACINA pARA PLANTAS
VACINA PARA PLANTAS
A tecnologia VACINA PARA PLANTAS utiliza um vetor viral de plantas modificado, para expressar moléculas capazes de dar tolerância/resistência a plantas contra doenças-chave.
O estudo dos vírus de oliveira a nível molecular e o conhecimento das funções de cada uma das proteínas expressas no seu genoma, permitiu transformar os vírus em sequências de ácidos nucleicos (RNA) inofensivas e com mobilidade dentro das plantas. Após esta modificação juntamos às sequências de RNA viral com mobilidade, péptidos com atividade antimicrobiana. Foi o caso de um péptido com capacidade anti-fungica que é antagonista dos fungos do género Colletotrichum, que causam a antracnose na oliveira e também noutras culturas. Também a construção do vetor viral com o péptido parcial de um antibiótico que inibe a multiplicação e mata a bactéria fitopatogénica Xylella fastidiosa dentro dos tecidos das plantas protegidas.
Estas tecnologias permitem-nos proteger plantas de graves ataques causados por agentes fitopatogénicos, para os quais não há tratamento comercial ou este não é eficaz impedindo graves perdas agronómicas.
Desde 1995 que no Laboratório de Virologia Vegetal, os seus investigadores se têm dedicado à pesquisa e estudo dos vírus, principalmente dos vírus que infetam a oliveira. O estudo destes agentes a nível biológico e molecular permitiu um conhecimento muito profundo da constituição genética destes agentes. O conhecimento dos seus genomas e das funções das proteínas codificados estes, levou ao desenvolvimento de várias metodologias de proteção de plantas, tais como o desenvolvimento de testes moleculares de diagnóstico e também mais recentemente a utilização destes vírus como vetores de proteção de plantas.
Esta nova aposta, em tecnologia que permita a proteção das plantas surgiu, após se ter percebido que existe vírus que apenas circulam nas plantas sem lhes causar sintomas. A equipa do Laboratório de Virologia utilizou este conhecimento e esta potencialidade dos vírus para os utilizar como vetores com capacidade de expressar proteínas ou de causar silenciamento ativando assim os sistemas de defesa das plantas protegendo-as de agentes patogénicos que lhes vão causar danos como quebras de produção ou mesmo a morte.
Benefícios
- Permite proteger plantas do ataque de microrganismos patogénicos para os quais não há tratamento ou para o caso deste não ser eficiente;
- Diminuição dos custos de produção porque não se gastam recursos em tratamentos, levando também a um maior rendimento agronómico;
- Redução da pegada de carbono levando a uma agricultura mais sustentável.
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